Servidores do Judiciário não vacilam e não dão trégua ao TJ.

Servidores do Judiciário não vacilam e não dão trégua ao TJ.

Desgastado, Mariano se licencia e põe Paulo Cunha pra negociar. Greve só para, todavia, com pagamento dos atrasados


Nesta quarta-feira, 25 de novembro, os servidores do Poder Judiciario completam 9 dias de paralisação. Os grevistas montaram um acampamento diante do Forum da Capital. Todo dia é dia de assembléia no acampamento que dispõe de carro de som, picolé, cachorro quente e água gelada para os grevistas que se concentram diante do Forum. O movimento a cada dia que passa fica mais forte. A vigilia se estende sempre de meio dia até 18 horas, chova ou faça sol. Todo dia é aquele esforço para ampliar a paralisação que tem garantido uma paralisação de metade dos servidores lotados no Forum. As exceções ficam por conta dos que passaram em recente concurso, estão em fase probatória e evitam se expor mal entraram para o Judiciário. Esses, todavia, trabalham mantendo as escrivanias fechadas. Os gestores, que também foram empossados recentemente e ocupam cargos de confiança também continuam trabalhando. O acampamento é sustentado, por isso, pelos servidores efetivos, aqueles mais experientes, com mais tempo de Casa, que conhecem bem como funciona ou deixa de funcionar o Poder Judiciário.Desde que a greve foi deflagrada, as negociações com a presidencia do TJ tem sido tensa. Na quinta-feNira, dia 19, uma comissão dos servidores foi recebido pelo desembargador Mariano Travassos, em seu gabinete. Além do Rosenval Rodrigues, presidente do SInjusmat, lá estiveram Irani, que é a vice do Sindicato, Lourenço Ferreira, que é presidente do Associação dos Oficiais de Justiça, Suani, outro dirigente do sinjusmat. Mariano disse na ocasião que tem o dinheiro para pagar os passivos trabalhistas não que estaria impedido de faze-lo devido a um proibição do Conselho Nacional de Justiça. Na mesma ocasião, ele pediu ao sindicato que procurasse atuar junto ao CNJ para revertero o quadro porrque ele, Mariano, estaria queimado junto ao CNJ. O sindicato trouxe o apelo de Mariano à assembléia dos servidores que rejeitou por unanimidade qualquer desvio de cobrança. A categoria entendeu que não existe essa proibição. A negociação com o TJ foi retomada na segunda, quando o presidente dos servidores, Rosenval Rodrigues foi convocado e juntamente com Suani foi recebido pelo vice-presidente desembargador Paulo da Cunha, juntamente com os juizes auxiliares Irênio Lima Fernandes e Paulo Márcio. Cunha exibiu Carta de Ordem do CNJ insistindo na tese de que o CNJ proibiu qualquer pagamento a magistrados e servidores de verbas pretéritas e pediu uma trégua de 15 dias, sugerindo que a greve interrompida mas sem se dispor a pagar nada. Mais uma vez, a posição foi levada à Assembléia e rejeitada novamente por unanimidade. Ninguém quer dar trégua ao Tribunal de Justiça. O que os servidores entendem é que tem o direito conquistado, confirmado por sentenças de primeiro e segundo graus, ao recebimento destes recursos. Além disso, no dia 19, o Pleno do TJ confirmou por unanimidade que os servidores tem direito liquido e certo ao recebimento da URV pela via administrativa. E ninguém sabe de onde o TJ está tirando esta pretensa proibição do cNJ.

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