A GREVE DOS SERVIDORES É LEGAL E CONTINUA

A GREVE DOS SERVIDORES É LEGAL E CONTINUA

Des. Ojeda não bate de frente com Des. Mariano e dá 72 horas para presidente do TJ prestar informações antes de se decidir sobre corte de ponto


O desembargador Donato Fortunato Ojeda, ouvindo sua assessoria, optou pelo caminho mais conservador. Segundo informa o repórter Alexandre Apra, sempre bem informado, Ojeda não decidiu de plano sobre o pedido liminar no mandado de segurança do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário, que reclama a suspensão dos efeitos da recente decisão do desembargador Mariano Travassos, presidente do TJ, que determina o corte do ponto dos servidores grevistas. Ojeda deu prazo de 72 horas para que Travassos preste informações sobre o pedido para então decidir. Como se as informações sobre este caso já não fossem de pleno conhecimento de toda a sociedade mato-grossense - notadamente de quem convive e atua dentro do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Plagiando Nelson Rodrigues, que falava das cabras vadias, poderiamos dizer que até os caitutus que vagueiam pelos cerrados deste nosso vasto e portentoso Estado, já sabem o que está acontecendo no Tribunal de Justiça, na tensa relação entre a turma do andar de cima e a turma do andar de baixo. Mas, fazer o quê...agora, é aguardar pelo menos mais uma semana para que este mandado de segurança se desenrole.

Para informações mais detalhadas, acesse o Midia News.

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Desembargador quer explicação sobre corte de ponto
Donato Ojeta questiona Mariano Travassos sobre punição a servidores em greve

ALEXANDRE APRÁ
DA REDAÇÃO

O desembargador Donato Fortunato Ojeda notificou o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Mariano Travassos, para que se manifeste, caso ache necessário, num prazo de 72 horas, sobre o mandado de segurança protocolado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat). A entidade pede a derrubada do decreto assinado por Travassos, que resolveu cortar o ponto dos funcionários grevistas.

Depois da manifestação do presidente do TJ é que Ojeda se pronunciará sobre o pedido liminar do Sinjusmat para derrubar a decisão de Mariano Travassos. O recurso foi protocolado na quarta-feira (11) e distribuído ao desembargador Fortunato Ojeda. O mérito do recurso (sentença final) deverá ser julgado pelo Tribunal Pleno, ou seja, por todos os desembargadores do TJ de Mato Grosso.

A alegação do presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues, é que o corte de ponto é uma maneira de tentar ameaçar e coagir o movimento grevista que, segundo ele, foi deflagrado em busca dos direitos dos trabalhadores.

"Nós estamos lutando e reivindicando nossos direitos. A categoria não vai permitir essas atitudes de coação do desembargador Mariano Travassos. Vamos lutar até o fim pelos nossos direitos", disse o sindicalista.

Em greve há quase três semanas, os servidores querem a elevação de referência, pagamento de férias e licença-prêmio e de plantões, todos direitos assegurados pela Constituição.

Eles também reivindicam a manutenção do Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR), implantado na gestão do ex-presidente do TJ, desembargador Paulo Lessa. Travassos questionou o SDCR junto ao CNJ, onde conseguiu suspender os pagamentos, por meio de uma liminar.

fonte midianews
 

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