Os benefícios da atividade física

Os benefícios da atividade física


A inatividade física foi apontada como o quarto principal fator de risco para o aumento da mortalidade global segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Seguido pela pressão arterial elevada, uso de tabaco e glicemia elevada. Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o envelhecimento.

Para pessoas com 65 anos ou mais, a OMS recomenda 150 minutos por semana de atividade física aeróbia de intensidade moderada e, adultos pertencentes a esta faixa etária que apresentem mobilidade reduzida, devem realizar atividade física a fim de melhorar o equilíbrio e prevenir quedas em três ou mais dias da semana. Deve-se ressaltar que idosos que apresentem problemas de saúde específicos tais como doença cardiovascular e diabetes devem buscar aconselhamento médico antes de inicar as atividades, assim como avaliar a necessidade de precauções relacionadas à atividade física.

Um estudo experimental realizado pelo Instituto de Pesquisas Biomédicas de Barcelona publicado recentemente demonstrou que o exercício físico aeróbico melhorou a deterioração cognitiva, bem como como os sintomas comportamentais e psicológicos. Demonstrando, assim, os efeitos benéficos do estilo de vida saudável contra a neurodegeneração em animais com Doença de Alzheimer. Em adultos de 65 anos de idade ou mais, a atividade física recomendada inclui a atividade física no lazer, caminhar ou andar de bicicleta, afazeres domésticos, brincadeiras, jogos, esportes ou exercícios previstos no contexto da família e atividades diárias na comunidade.

Os benefícios relacionados à atividade física para esta população inclui aumento da capacidade funcional, redução no risco de quedas, manutenção ou melhora da densidade óssea, redução do risco de eventos cardiovasculares, manutenção ou redução do peso corporal, aprimoramento da flexibilidade e mobilidade, além da melhora na qualidade de vida dos indivíduos.


Luiz Forgiarini Jr.
É fisioterapeuta da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Porto Alegre, pesquisador do Hospital de Clinicas de Porto Alegre, professor de pós-graduação do Hospital Moinhos de Vento e pós-graduando na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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