Maioria dos servidores tem passivos atrasados

Maioria dos servidores tem passivos atrasados


Os servidores do poder Judiciário de Mato Grosso vão solicitar ajuda ao corregedor-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Gilson Dipp, para consertar uma situação que, segundo eles, tem gerado diferenças brutais no recebimento dos salários. A categoria decidiu paralisar as atividades na quarta-feira, no que dia que o corregedor chega a Cuiabá para alerta sobre a situação.

Há mais de 10 anos o poder Judiciário não honra direitos trabalhistas como férias e ainda mantém pagamentos de passivos atrasados a maior parte dos 5,2 mil. O descumprimento de normas se dá por contas das irregularidades nas contas do Judiciário mato-grossense.

Segundo Rosenwal Rodrigues, presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjusmat), o número de funcionários beneficiados com altos salários é mínimo. “Vamos mostrar ao CNJ que não somos marajás. Os funcionários com salários elevados têm cargos acumulados ou estão em situações irregulares”, disse.

A classe de trabalhadores entrou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça (TJ) para garantir o pagamento das incorporações e adicional do tempo de serviço. O desembargador José Jurandir de Lima concedeu liminar favorável, o que levaria o TJ a pagar quase R$ 200 milhões apenas de direitos trabalhistas. Entretanto, o CNJ revogou a decisão.

Ontem, houve uma assembleia geral no antigo plenário do TJ para discutir a situação da categoria. Os servidores prometem manifestações motivadas pela revolta em saber que uma pequena parcela de servidores e magistrados é beneficiada com milhões de reais, conforme divulgou na edição de domingo o Jornal Folha de S. Paulo. “A revolta é grande e queremos que o CNJ julgue esse processo o mais rápido possível”, afirma Rosenwal.

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